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Skips, Drops


capa livro Dark Magic


Dark Magic


"Todos esses, no entanto, eram apenas terrores noturnos, fantasmas da mente que vagueiam nas trevas. Embora ele tivesse avistado muitos espectros em seu tempo e fosse, mais de uma vez, assediado por Satan em diversas formas durante suas pré-deambulações solitárias, a luz do dia sempre pôs fim a todos esses males. Ele teria levado uma vida agradável, apesar de todo o mal e de todas as suas obras, se seu caminho não tivesse sido cruzado por um ser que causa mais perplexidade ao homem mortal do que fantasmas, duendes e toda a raça de bruxas juntos; e esse ser era - uma mulher."


A lenda do Cavaleiro sem Cabeça, Washington Irving, 1819.

 

Para Gianni Prada, esse tipo de mulher atendia por um único nome: Brooklyn Romeo.


E lá vinha ela, em um adorável vestidinho branco, repleto de detalhes brilhantes-prateados, curto e perfeitamente acinturado, com um decote encantador. À primeira vista, alguém poderia jurar que era uma criação da renomada designer britânica Vivienne Westwood. Embora tenha sido inspirado em um modelo dela, a própria Brooklyn o desenhou e costurou. Ela JAMAIS mancharia uma criação de Westwood com sangue falso do jeito que teve que manchar aquele vestido, e menos ainda faria cortes que imitassem garras bem no meio do peito; isso era impensável e quase um pecado. Então, ela mesma desenhou e costurou algo inspirado nos designers de sua estilista favorita e o colocou na vibe assustadora que a noite pedia. O vestidinho adorável delineava todas as curvas de seu corpo. Ela usava saltos altos e luvas longas até os cotovelos, de cor preta, enquanto um véu escuro caía sobre seu rosto, completando a sensual fantasia de noiva-cadáver que ela usava naquela badalada festa de Halloween. Seus cabelos soltos eram incrivelmente longos, num tom de castanho mais escuro, e Gianni apenas...


Mordeu a boca.


Se Brooklyn era a noiva-cadáver naquela noite, Gianni era a flor com veneno. Sim, Brooklyn também havia confeccionado sua roupa. Gianni usava um corset muito justo, deixando seu colo nu; as mangas no estilo cigano deixavam seus ombros expostos, descendo a partir da linha do seu colo, porque sua namorada adorava seus braços e ombros. Short de alta costura com uma saia longa e aberta por cima, seguindo um modelo romântico clássico, revelando suas pernas bem torneadas, outra característica que sua garota adorava. Nos pés, botas brancas de cano alto, e um enorme rabo de cavalo que caía sobre seu ombro direito, chegando até a metade de suas coxas de tão longo. Ela estava toda de branco e, sendo assim, refletia as cores que a iluminavam. Agora, estava rosa-lilás-dawn, porque era como o salão estava sendo iluminado e as cores que geralmente regiam aquela festa. Usava extensões no cabelo naquela noite, e sua pele de tom caramelizado destacava sua herança praiana, assim como seus olhos denunciavam suas raízes filipinas, e o nome italiano deixava claro que, na verdade, ela era brasileira.


Ninguém é tão miscigenado quanto o povo brasileiro.


— Cadê a minha noiva-vampira? — Brooklyn veio e mordeu os lábios de Gianni, deliciosamente. Ela era sempre uma delícia, como podia?

— Hi, good-looking — A puxou pela cintura — Estava apreciando você cruzando o salão com esse vestidinho — Gianni desceu a mão discretamente por aqueles quadris, puxando-a para mais perto. Uma grande festa de Halloween estava acontecendo, com as mais variadas e aterrorizantes fantasias por todos os lados, mas as duas faziam questão de acrescentar um toque "sexy" em meio ao aterrorizante. Eram Prada e Romeo, beleza sempre importaria — Tem certeza de que não podemos casar usando esses vestidos?


Brooklyn riu, o sorriso mais lindo do mundo, Gianni era muito rendida.


— Acho que minha mãe teria um infarto, e a sua mãe fingiria que não nos conhece.

— Brook, você acha que eles realmente não irão?

— Nossos pais? Ah, hottie, só... não vamos pensar nisso agora.

— Eu jurava que eles iriam aceitar em algum momento, mas aqui estamos, três anos depois, e ainda estamos nos dividindo porque nossas famílias não aceitam nosso relacionamento. Isso é tão antiquado. Por que você e eu temos que pagar por um desentendimento entre meu pai e o seu, que aconteceu quando éramos apenas crianças?


Brooklyn enroscou os braços ao redor do pescoço dela; sua garota era mais alta.


— Baby, é Halloween! Estamos celebrando três anos desde que nos conhecemos, nesta mesma festa, na cidade assombrada de Sleepy Hollow. Podemos nos concentrar apenas nisso? Há três anos, uma estranha mascarada me pegou na pista de dança, e acabamos de amasso no escuro quando as luzes se apagaram de repente.


Gianni sorriu, a puxou pela nuca e a beijou longamente.


— Beijei a inimiga sem fazer ideia.

— Uma Prada beijando uma Romeo.

— E você nem ficou com vergonha de não querer me beijar mais depois de descobrir quem eu era!


Brooklyn estava feliz, as mãos agarradas na cintura dela, o sorriso que não se fechava.


— Olha só o pandemônio em que nos metemos, Nini!

— E não valeu a pena, hum?


Brooklyn mordiscou o lábio dela outra vez, tão sexy, como podia?


— Cada minuto com você — E discretamente, apertou a frente do short de Gianni, a fazendo...

— Ah, princess...

— Vem dançar, vem — A puxou, tirando-a do canto onde estavam e grudando a boca no ouvido de Gianni: — Porque, em quinze minutos, eu quero estar em cima de você, dentro do nosso carro.


Era assim que Brooklyn tinha TOTAL controle sobre a sua noiva.


E em qualquer festa tradicional de Halloween que se preze, há de tocar Backstreet Boys.


"Larger Than Life" começou no salão, incendiando ainda mais aquela festa já efervescente demais! Gianni puxou Brooklyn para o meio, sorrisos largos, mãos dadas, dedos sempre enroscados, segurando uma na outra o tempo todo na pista apertada e lotada de pessoas.


Ambas eram brasileiras, nascidas em Recife, onde seus pais possuíam um famoso escritório de advocacia que, quando ainda eram crianças, foi transferido para Nova York, onde atualmente residiam. Foi aí que tudo havia desandado entre os Prada e os Romeo. A sociedade se desfez, acusações de roubo e traição foram lançadas, e assim as famílias, antes inseparáveis sócias, agora mal se olhavam.

Exceto, claro, as duas filhas mais velhas, que por alguma inexplicável reviravolta do destino, em uma noite de Halloween assombrada, terminaram aos beijos em cima do tradicional vale de Sleepy Hollow, notório como um dos lugares mais silenciosos e aterrorizantes do mundo, o lar da Lenda do Cavaleiro sem Cabeça. Uma espécie de penny dreadful de 1819 que mais tarde foi adaptado para o cinema, estrelado por Johnny Depp e Christina Ricci.


Brooklyn costumava dizer que seu coração sombrio atraíra o coração prateado de Gianni, como uma bala de prata que, inevitavelmente, se atrai pelo coração de um vampiro.


All you people, can't you see, can't you see! How your love's affecting our reality?

Every time we're down, you can make it right and that makes you larger than life!


Todos vocês, não podem ver, não podem ver? Como o amor afeta a nossa realidade? Sempre que estamos para baixo, vocês deixam tudo melhor e isso os fazem maior que a própria vida!


Elas dançavam juntas, agarradas demais, trocando beijos quentes no meio da multidão, porque fazia três anos que estavam juntas e o tesão absurdo nunca passava, nunca amenizava, e não, não há como descrever o quanto Brooklyn Romeo é boa menina, porque ela é. Ótima aluna, sempre a primeira da classe, filha responsável, líder estudantil dos estrangeiros na NYU - a Universidade de Nova York, onde ambas estudavam. Liderava projetos sociais, grupos de estudo, tinha uma reputação mais do que incorrupta, absolutamente impecável, e era uma ninfomaníaca na cama.


Gianni jamais poderia imaginar que a primogênita dos Romeo pudesse fazê-la de escrava na cama do jeito que Brooklyn fazia. Que ela era bonita, Gianni sabia. Havia crescido cruzando com Brooklyn por aí, além de sempre terem frequentado as mesmas escolas; moravam na mesma rua, em prédios que ficavam de frente um para o outro. Então, visualmente se conheciam, e a personalidade que Gianni via de longe chegava a deixá-la enjoada.


Eram muito diferentes, e pequenos desentendimentos marcaram o ensino médio das duas. Gianni gostava de perturbá-la, de irritá-la, era a bad girl clássica, enquanto Brooklyn era o oposto, a boa garota, com suas minissaias e os looks de bailarina que ela também era.


Então, naquela festa de Halloween, Gianni viu uma garota gostosíssima na pista. Mesmo sem poder ver exatamente o rosto dela por baixo da maquiagem de Arlequina, só conseguia pensar que tinha que beijar aquela boca. Após tantos drinks, talvez sua percepção também estivesse levemente alterada, assim como a percepção de Brooklyn, que não notou que aquela garota na sua frente, fazendo uma primorosa releitura de um dos seus filmes preferidos (Inverno de Sangue em Veneza), usando uma bela máscara veneziana, era a insuportável da vizinha, a primogênita dos Prada.


Isso elas só descobriram no dia seguinte.


E agora, muitos terremotos, pressões e pandemônios depois, estavam prestes a se casar. Estavam prestes a se formar na faculdade, e iriam se casar. O que poderia ser mais perfeito do que isso? Como poderiam estar mais do que felizes?


Gianni a tirou do meio da pista, beijando-a firmemente, encostando-a contra a parede e pressionando seu corpo forte contra o dela, porque Brooklyn adorava a sua atleta, aqueles braços firmes, as pernas fortes e aquele abdômen que, sinceramente... Como podia não ser louca por ela? Como podia não continuar profundamente apaixonada por ela?


— Hottie, carro, vamos para o nosso carro — Ela pediu, sussurrando no seu ouvido, sentindo a boca de Gianni pelo seu pescoço e escorregando as mãos pelos bíceps de sua garota.


— Para o nosso carro, meu amor? Só se me disser exatamente o que você precisa.

— Você, dentro de mim. Eu preciso de você dentro de mim, baby.


Anf!


Correram para fora da festa, juntas, agarradas demais, os risos ecoando pelo silencioso vale de Sleepy Hollow, que era realmente silencioso, de maneira estranhamente calada. A lenda mais famosa do lugar falava sobre um cavaleiro que vagava por esses vales, montado em um cavalo negro, em busca de sua própria cabeça, que, por algum motivo, fora enterrada separadamente de seu corpo. Diziam que, em determinadas noites, era possível ouvir o silêncio sendo cortado pelo som dos cascos do cavalo, ou mesmo por um relinchar solitário. E para quem tivesse coragem, podia se olhar e ver o imponente Cavaleiro sem Cabeça, galopando em busca do que tanto precisava.


E essa, supostamente, não era a única assombração que o antigo vale testemunhava.


Gianni puxou Brooklyn pela cintura, chegando até o carro delas, o beijo pegado, quente demais, entre sorrisos e mãos ansiosas, enquanto ainda podiam ouvir o som da festa na qual estavam, de onde tinham se despedido de seus amigos e partido. Acreditando nos contos antigos ou não, fosse no Cavaleiro sem Cabeça, nas bruxas, duendes ou praticantes de dark magic antiga que, supostamente, viveram naquele lugar, Brooklyn sempre sentia que, durante a Noite das Bruxas, Sleepy Hollow sempre parecia... diferente.


Uma atmosfera sonolenta sempre parecia pairar por aquele lugar. Era como se o tempo passasse de forma diferente, não sabia explicar muito bem; terras antigas têm mistérios que ninguém consegue desvendar.


Brooklyn amava o Halloween. Era sua data preferida do ano. Isso não significava, no entanto, que não sentisse um pouquinho de medo. De repente, um pássaro rasgou o céu, fazendo-a quebrar o beijo num susto e se agarrar em Gianni, que riu.


— O que foi, princess?

— Você ouviu?!

— Ouvi, foi só um pássaro. Estamos numa fazenda, lembra? — Era uma fazenda com mais de duzentos anos de história, descendente direta da era mais assombrada do vale, que conservava suas construções antigas dos colonos holandeses da região, o que a tornava mais do que perfeita para uma festa incrível de Halloween.

— É que...

— Meu amor tem medo, eu sei, mas juro que foi só um pássaro, princess. Vem aqui, vem, eu vou relaxar você.


E, em minutos, Brooklyn estava relaxada.


O banco do passageiro devidamente deslocado para trás, o carro suavemente balançando, os vidros embaçando naquela noite fria. O beijo quente, ardente, de línguas visivelmente se buscando, se encontrando o tempo inteiro, o vestido de Brooklyn repuxado pelas suas coxas, o véu colocado para trás, enquanto os seus dedos desciam firmemente pelos bíceps de sua namorada, e num movimento contínuo, Brooklyn subia e descia pelo colo de Gianni.


Gemendo bem baixinho, gemendo dentro da boca dela, enquanto sentia aqueles dedos firmes dentro de si, dois dedos e o dedão que ela dava um jeito de pressionar, porque Gianni AMAVA esticá-la um pouquinho, amava sentir as paredes dela se agarrando contra os seus dedos, amava fazê-la gemer naquele limite de dor e prazer, onde Brooklyn simplesmente adorava estar, adorava ser pega, mordida, dominada por ela.


Se havia algo que Brooklyn amava no mundo, era a dominância agressiva de sua noiva.


— Baby... — E Brooklyn afundou contra o toque dela, a trazendo mais para dentro ainda, e o quanto que aquilo mexia com a mente de Gianni.

— Ah, Brook, você está tão...

— Molhada? — Enroscou os braços pelo pescoço dela, rebolando gostosamente, sentindo aqueles dedos firmes por dentro de si.

— Quem mais consegue te deixar molhada assim, hum? — Gianni mordiscava a orelha dela — Qual dos idiotas que você namorou antes de mim?

— Baby! — Começou a se mover, mais forte, mais firme.

— Qual deles? Fala pra mim, qual deles te pegava assim? — Gianni apertou a mão na garganta dela, aumentando as estocadas enquanto a boca pegava o lóbulo da orelha, tocando com a língua, chupando gostoso demais.

— Ninguém NUNCA vai me pegar do jeito que você faz. Nini, mais forte, me preenche de você.

Gianni a empurrou contra o painel do carro e aumentou seus movimentos, estocando-a com dois dedos, entrando nela forte e mais forte, e mais firme, o corpo de uma totalmente grudado contra o da outra, os gemidos preenchendo aquele carro enquanto a noiva-cadáver era, devidamente, totalmente, gostosamente, devorada pela sua noiva-vampira.


A boca de Gianni estava grudada no pescoço de Brooklyn, sugando a pele, chupando, marcando; seus dedos estocavam firmemente dentro dela, enquanto suas coxas se molhavam pela excitação de sua noiva. Sem calcinha, ela apenas deslizava pelos seus dedos, se esfregava pelo seu toque, sempre pedindo mais, mais forte, mais rápido, mais fundo. A festa seguia acontecendo, a música alta, as risadas, e ainda assim, o silêncio do vale. Era algo realmente diferente, único, difícil de ser descrito de maneira precisa. Quando Brooklyn começou a gozar...


Ela jogou a cabeça para trás, olhos fechados, o pescoço recém-marcado, e não, nada no mundo era mais bonito do que sua garota gozando. Gianni sempre ficava hipnotizada por ela, completamente viciada naquele rosto absurdamente esculpido. As respirações entrecortadas, o vestido manchado de vermelho-sangue, com marcas de garras, o traje impecável de vampira de Gianni, e começou a sentir a estranha e inconfundível sensação de estar sendo... observada.


Observada?


Gianni afundou a boca no decote de Brooklyn, sem interromper o que estava fazendo, sentindo-a totalmente agarrada ao seu corpo. Tão discretamente quanto possível, deu uma olhadinha ao redor delas. O estacionamento vazio, no meio da fazenda, o som da festa ao longe, o silêncio de Sleepy Hollow. Então, teve certeza de que alguém passou atrás do carro.


Olhou para trás, de sobressalto.


— Hottie, o que foi?


Olhou, mas não havia ninguém. Colou a boca no decote de Brooklyn outra vez.


— Goza, meu amor, goza. Goza que amo te assistir gozar.


Ela gozou, de corpo inteiro, estremecendo demais, totalmente agarrada em sua noiva, a sua Gianni, a mulher da sua vida, com quem se casaria em um mês, depois da formatura delas. E sim, em quem sentaria todas as noites porque, sinceramente, a mulher que tinha ao seu lado...


Havia quem dissesse que a pressa daquelas duas em se casarem era apenas para se pegarem o quanto quisessem, onde quisessem, numa casa delas, sem ninguém para atrapalhar. Ela gozou, e Gianni lambeu os dedos em seguida, sentindo todo o gosto da sua garota, segurando-a pela nuca, beijando aquela boca mais uma vez, quente demais, uma coisa de tesão entre as duas.


— Eu quero chupar a minha vampira — Brooklyn disse, já escorregando pelo corpo de Gianni, estimulando-a com os dedos por cima do short, marcando aquele pescoço pelo qual era louca.

— Princess, espera. Em casa, está ficando tarde, ainda estamos a uma hora de casa.

— Mesmo? — Perguntou, ainda a estimulando, vendo-a fechar os olhos, reagindo ao seu carinho. Ela estava pulsando, e Brooklyn adorava senti-la assim, adorava.

— É melhor. Eu não quero o seu pai reclamando de que te coloquei em perigo. Você lembra de...?

— Lembro. É por isso que não vejo a hora de irmos para o seu apartamento.

— Iremos em breve, está quase pronto, e é o nosso apartamento, linda — Gianni tocou aquele rosto que amava.

— Mas é você quem está cuidando de quase tudo, Nini.

— Porque o seu pai deserdou você, mas ele não contava com a atleta promissora que sou. Nem eu contava com isso, na verdade — Disse, a fazendo rir. Gianni era atleta de vôlei, uma das melhores da faculdade. Era líbero, capaz de defender pancadas que Brooklyn jamais seria. Quando percebeu que poderia fazer algo com isso, o algo que fez foi aceitar uma bolsa de estudos e usar o dinheiro da faculdade para dar entrada em um apartamento. Sabia que precisariam dele em breve, assim que suas famílias descobrissem que estavam juntas.

— Vai dar certo, não vai?

— Claro que vai! — Gianni beijou a testa dela e deu outra olhadinha pelo retrovisor. Agora, achava ter visto uma sombra se movendo.

— Gianni?

— Você fica falando sobre os fantasmas de Sleepy Hollow, estou começando a ver coisas. Levanta um pouquinho, meu amor, deixa eu passar para o lado.


Brooklyn levantou, e Gianni passou para o banco do motorista, assumindo a direção do carro. Abriu um pouquinho só dos vidros, deixando um pouco de ar entrar; estavam quentes demais. Brooklyn se virou, procurando sua calcinha, encontrou. Ela já estava descalça, virou-se e vestiu a peça de volta, catando algumas pedrinhas que tinham se soltado do seu vestido e grudado na pele das duas enquanto faziam amor.

— Linda, você está com fome? Quer que eu pare em algum lugar pra gente comer? — Gianni ligou o carro, engatou a ré para sair, e a câmera de ré com sensor de movimento apitou de repente.

— Gianni!


Gianni freou rapidamente, olhando para a câmera, mas... Nada, estava vazia.


— Nini, alguma coisa passou atrás do carro!

— Baby, calma! Nada passou, olha a câmera aqui.

— Mas o sensor apitou! — Brooklyn estava assustada.

— Deve ser... — Olhou pelos retrovisores, pela câmera — Ok, eu vou descer para dar uma olhada.

— Gianni, claro que não! — Brooklyn agarrou o braço dela — Você não vai descer! E se tiver alguém lá fora?


Gianni riu.


— Meu amor, eu preciso ver se não tem nenhum animal pequeno. Estamos numa fazenda, e eu nunca vou me perdoar se atropelar um coelho, por exemplo — A puxou pela nuca, beijando-a rapidinho — Eu vou olhar e já volto, fica aqui dentro.

— Nini...

— Está tudo bem, só um minuto — Gianni abriu a porta e desceu, mesmo sob protestos. Deu uma olhada ao redor do carro, o som da festa fazendo o silêncio pulsar, e não, não havia mais ninguém no estacionamento. Além disso, nenhum animal parecia estar por perto. Voltou para dentro — Deve ter sido um rato, daqueles que só tem aqui em Nova York. Deve ter passado correndo e disparou o alarme — Fechou a porta, colocou o cinto de segurança — Então, quer comer alguma coisa, princess?

Brooklyn respirou fundo, olhando ao redor. Era uma graça o quanto sua noiva era medrosa; tinha medo de tudo, até de esquilos. Até de insetos. Sério mesmo!

— McDonald’s?

— McDonald’s, é você quem manda — A beijou rapidinho e, enquanto fazia a manobra para sair do estacionamento, Gianni ligou o rádio — Você viu se a Laís saiu antes da gente?

— Hum, acho que não, acho que ela ficou, mas ela tem carona para voltar, não tem?

— Tem, a Harper está de carro.


Então, a música que estava tocando no rádio foi interrompida de repente:


"Interrompemos a nossa programação para alertar a população que, há algumas horas, um perigoso assassino escapou da Clínica Psiquiátrica de Woodlands. O homem, conhecido como 'O Maníaco do Machado', foi condenado por matar quatro estudantes a machadadas há dez anos. A polícia já está em diligência por toda Nova York, mas recomenda prudência à população."


— Gianni, Woodlands fica bem aqui! Está no meio do caminho pra casa!

— Brook...

— Tem um cara com um machado rondando por aqui!

— Não, tem um sujeito percorrendo Woodlands, onde passaremos rapidamente dentro do nosso carro. Nada pode nos acontecer, certo?

— Ele matou quatro estudantes!

— E com toda certeza, não vai ficar dando bobeira por aí. Já tem gente atrás dele.

— Ele é louco, Gianni! Esse maníaco escapou de um hospital, você não ouviu?!


Gianni riu contra a sua vontade.


— Amor, escuta, um doido escapou, a polícia está atrás dele e nós já estamos indo para a segurança dos nossos apartamentos no Bronx. Está tudo bem, tudo sob controle. No máximo, a gente pode ver de relance um maluco correndo com aquelas camisolas de hospital.

— Gianni!

— Brincadeira! Só estou fazendo graça, calma. Onde está o seu humor?

— Eu não tenho isso!


Gianni riu alto.


— Eu sei, e acho um charme. Amor, quer parar para comer?

— Claro que não, Vivian, eu quero ir pra casa!

— Oww, me chamou de Vivian — Era Vivian Gianni Prada; quando Brooklyn a chamava de Vivian, era porque estava brava mesmo — Baby, relaxa, está bem? Aqui, já estamos na estrada, com essa paisagem rural que você adora. Você gosta tanto daqui, sempre diz que é o cenário perfeito para as penny dreadfuls que gosta de ler.

— E é, mas acho que... prefiro vir aqui de dia — Agora, à noite, as propriedades rurais todas tinham cara de cenário para massacres. Brooklyn agarrou o braço de sua namorada, e Gianni fez um carinho nela, cheirando aqueles cabelos.

— Lembra de quando viemos aqui, há uns dois anos? Acho que o Airbnb em que ficamos é por aqui.


Gianni começou a distraí-la, conversando com ela, trazendo lembranças. Conhecia Brooklyn muito bem e sabia quando precisava acalmá-la, quando tinha que desviar a atenção dela. Desligou o rádio, deixando apenas a voz das duas encherem o carro. Fazia uma noite perfeita para uma festa de Halloween, era um 31/10 com lua cheia no céu, estrelas em lugar nenhum, deixando a noite muito escura. Elas amavam a noite, gostavam de passear de mãos dadas sob o luar, apenas as duas, namorando onde ninguém podia ver, porque namorar escondido foi algo que elas fizeram por quase dois anos inteiros; se tornaram especialistas nisso.


Havia algo sobre Gianni e Brooklyn, algo muito peculiar entre elas: o quanto eram viciadas uma na outra, o quanto adoravam estar juntas e falar sobre elas duas. Sobre as coisas que já tinham feito juntas, o quanto gostavam de reviver as memórias que já tinham aos montes, e o quanto se divertiam fazendo isso sempre. Haviam vivido tanto tempo apenas as duas que se tornaram suas companhias preferidas; eram um casal, eram amigas, eram tudo uma para outra. Não existia cama mais gostosa, não existia ninguém no mundo em quem confiassem mais. O último ano havia sido um inferno com as famílias? Havia sido, mas só sabiam que valia a pena porque se tinham, se pertenciam, e não encontrariam vagando por aí outro amor como o delas.


Pronto, Brooklyn já estava devidamente relaxada. Haviam colocado uma playlist delas, estavam conversando, de mãos dadas, porque amavam ficar grudadas uma na outra, e aquela estrada que estava estranhamente vazia. Por que tudo parecia tão deserto naquela noite? E enquanto se perguntava isso, Gianni acabou passando por cima de algo que fez um barulho enorme.


— Gianni!

— Calma, calma! Eu... acho que passei em cima de uma pedra.

— Alguma coisa bateu no porta-malas!

— Deve ter algo solto lá.

— E se alguém se escondeu no porta-malas?!

— Brooklyn...

— Para de rir de mim! Tem algo de errado aqui dentro, eu estou sentindo, e você também está! Não para de checar o retrovisor!


É porque Gianni seguia achando que estava vendo algum movimento. Mas como? Estavam sozinhas dentro daquele carro. Devia ser reflexo da luz da lua ou algo assim, ou também, já tinham passado por várias festas de Halloween cheias de luzes. Luzes em noites escuras confundem, devia ser isso.


— Brook, nós estamos sozinhas aqui dentro, está bem? Eu estou prestando atenção na estrada, só isso, estou dirigindo com o amor da minha vida do lado, eu sempre redobro a atenção quando você está comigo.


E ela estava assustada mesmo.


— Baby, eu não quero dormir sozinha — Agarrou novamente em sua Gianni.

— Quer dormir comigo, meu amor? Falo com o meu pai, você dorme comigo, eu dou um jeito.

— Mas vai ser um inferno de manhã.

— Não tem problema, se você quer, você dorme comigo. Estamos noivas, eles vão ter que aceitar uma hora ou outra. Faltam só dez minutinhos, já estamos em Nova York. Você fica comigo essa noite.

— Linda, minha cabeça está doendo.

— Fica agarrada em mim, já estamos chegando.


Mais cinco minutos e, de repente, Gianni estava estacionando.


— Gianni!

— Eu só vou comprar uma aspirina para você.

— Não! Não, Gianni, não desce, tem um louco aí fora, eu não preciso de aspirina!

— Brooklyn... — Agora, Gianni estava ficando assustada, não com a história do Maníaco do Machado, mas com Brooklyn mesmo — Amor, estamos no nosso bairro, vou descer, comprar uma aspirina para você e vamos pra casa, tudo bem?

— Nini...


Beijou a testa dela com carinho.


— Eu já volto.


Ela desceu do carro, e Brooklyn travou as portas imediatamente. Por que ela tinha que ser tão teimosa?! Seu coração disparou, um mal-estar esquisito. Nova York nunca seria uma cidade segura, nunca! Deu outra olhadinha para trás, o banco estava vazio, tudo estava silencioso ao seu redor. E não havia ninguém nas ruas. Podia ouvir música, risadas; deveriam ter milhares de festas acontecendo, era Dia das Bruxas, mas estranhamente, não havia ninguém nas ruas. E Gianni demorou para voltar, Brooklyn começou a olhar a hora no celular a todo momento; já tinha mensagens de seu pai. Já estava com 24 anos, e ele não parecia disposto a soltar o laço do controle do pescoço dela. Sua noiva era um ano mais velha e passava por uma pressão parecida em casa, mas pressão parental para uma bicampeã nacional dos Jogos Universitários não fazia nem cócegas. Estariam as duas se formando em Direito, seguindo a tradição das famílias. Gianni era apaixonada pela área, Brooklyn nem tanto.


De repente, ouviu passos.


Virou-se rapidamente, tentando ver de onde estavam vindo, mas a rua parecia vazia, o estacionamento parecia vazio. Olhou para dentro da farmácia e viu uma vampira no caixa, já pagando pelos remédios. Então, ouviu novamente passos do outro lado do carro, agora muito claramente, e muito, mas muito próximos. Virou-se de sobressalto, o coração subindo pela garganta, seus batimentos acelerando. E apesar de não ver ninguém, de repente, Brooklyn começou a ouvir um estranho e inconfundível som de metal arrastando pelo chão.


E não houve tempo de pensar em nada. Brooklyn se ouviu gritando e, imediatamente, sem um pensamento coerente passando por sua cabeça, destrancou as travas, abriu sua porta e quando se preparava para correr, bateu firmemente contra o peito de alguém.


— Não, não, me solta, me solta!

— Brooklyn! Sou eu, a Gianni, sou eu!


Brooklyn ergueu o rosto e viu que era sua noiva.


— Entra no carro, Gianni, entra no carro!

— Baby, baby, o que aconteceu? Está tudo bem, calma, eu estou aqui!

— Tem alguém aqui, eu estou ouvindo! E ouvi algo pesado de metal arrastando no chão!

— Brooklyn, isso já está demais! — E quando disse isso, os olhos de Gianni bateram no chão e, de maneira muito, mas muito clara, deu para ver linhas arranhadas no piso, feitas por uma lâmina muito afiada, circulando o carro delas por inteiro — Entra no carro, Brook, entra no carro!


E quando Brooklyn olhou por cima dos ombros de sua noiva, viu.

A figura alta, vestida numa camisola de hospital, erguendo um enorme machado acima da cabeça da mulher que amava.


"...e ele teria levado uma vida agradável, apesar de todo o mal e todas as suas obras, se seu caminho não tivesse sido cruzado por um ser que causa mais perplexidade ao homem mortal do que fantasmas, duendes e toda a raça de bruxas juntos, e esse ser era - uma mulher."


Poucas coisas no mundo são capazes de não sucumbir diante de um determinado tipo de mulher.


 

— Deve ser dark magic — Harper dizia na sala de emergência de um hospital, com o nariz cheio de gazes, na tentativa de estancar o sangramento.

— O quê? — Gianni perguntou, ainda atônita por tudo o que havia acontecido.

— Aquela sua garota, deve ser praticante de dark magic brasileira, só pode! Cara, como assim ela me derrubou...?


Gianni riu.


— Como você deixa um toquinho de 1,62 de altura te derrubar, Harper?

— Pois é, o toquinho derrubou uma jogadora de vôlei de 1,80, e com toda certeza, quebrou o meu nariz! Eu disse a você que a ideia era ruim!

— Eu só queria devolver a pegadinha que ela fez comigo no ano passado! — Gianni não sabia se ria, chorava ou ficava assustada, ainda não havia conseguido decidir — Mas ela... te acertou, meu!

— E está doendo pra caramba!

— E foi tão sexy, o jeito que ela só... acertou a sua cara.

— Você segue se divertindo!

— É que foi sexy pra caramba!


E lá veio Brooklyn de volta, agora com o vestido sujo de sangue de verdade, o sangue de Harper. E ela estava furiosa.


— Ok, você já vai ser atendida, e você paga, Gianni!

— Eu pago! Meu amor, eu pago tudo, qualquer coisa, o que você me disser para pagar neste país sem SUS, eu pago.

— Você está tão ferrada, Gianni Prada, você não faz ideia do quanto! Ok, como vocês fizeram isso?

— É que ano passado...

— Eu sei, eu sei! Fiz uma pegadinha de Halloween com você. Sei o que fiz. Só quero entender como vocês fizeram isso agora!

— É que saí atrás de vocês... — Harper começou a explicar. E era ela jogando luz aleatoriamente em cima de Gianni na estrada, não haviam combinado isso, mas por que perder a chance de assustá-la um pouquinho também?

— E a gente combinou que eu iria parar na farmácia, então...

— Eu iria aparecer, vestida com roupa de hospital, carregando o machado.

— Ela fez os riscos abaixada, circulando o carro, para que você ouvisse só os passos dela e o som do metal. Mas eu não esperava que você fosse sair do carro, achei que fosse levar um susto e ficar lá dentro.

— E de jeito nenhum eu imaginava que você fosse descer do carro e me acertar um direto no nariz!

Brooklyn olhava para as duas.

— E a mensagem que a gente ouviu no rádio?

— É uma gravação, a gente fez com IA, só para... criar um clima.


Brooklyn olhou para Gianni e depois para Harper.

Arrancou as gazes do nariz dela, a fazendo gritar.


— Brooklyn!

— Já parou de sangrar. E eu não acredito que aceitei me casar com uma idiota! — Jogou as gazes sujas em cima de Gianni, porque ela morria de nojo.

— Nojo, nojo, ahhhhh, não faz, Brook, deve estar infectado!

— Estou fazendo pouco, deveria quebrar o seu nariz também!

— Você acha que está quebrado?! — Harper se assustou, seria um pesadelo se tivesse quebrado de verdade.

— Não está! Não deve estar. Vai, Gianni, vai pagar o hospital, que esse país não tem SUS. E me aguarde! — Ela disse, girando os calcanhares e saindo outra vez.

— Gianni, ela vai acabar com a sua vida.

— Eu sei — Respondeu, sorrindo — Sou noiva de uma mulher de natureza diabólica, e eu amo isso nela.

— Ela enfrentou um serial killer de estudantes para te proteger. Você tem noção disso? Está certo que era eu, mas naquele momento, ela não sabia e nem tomou conhecimento do Maníaco do Machado.

— Por isso, vou deixá-la me humilhar pelo tempo que for necessário, até ela me desculpar por essa brincadeira idiota. Eu sou louca por ela, Harper. E foi sexy pra caramba ela batendo em você!

— Esquisitas! Você e ela. Mas so cute together, porém esquisitas — Tão lindas juntas. O que não impedia mesmo que fossem um casal bem esquisito.


Harper foi atendida e, no final das contas, o nariz estava machucado, mas não havia quebrado. Ela poderia jogar as finais dos jogos universitários sem grandes problemas. Gianni pagou a conta, foi deixá-la de volta no estacionamento onde estava o carro dela, e:


— EU NÃO ESTOU FALANDO COM VOCÊ — Brooklyn permanecia irritada.


Nem ousou contestar. Apenas voltou a dirigir pela belíssima Nova York e, algumas ruas depois, Brooklyn notou que não estavam indo para o Bronx.


— Para onde você está me levando?

— Para o nosso apartamento. Eu... preparei algo para nós duas.


Brooklyn a olhou; ainda estava brava, mas Gianni notou que ela deu uma relaxadinha. Já esperava que ela fosse ficar furiosa, então havia preparado algo para o final de noite. Dirigiu para os Queens, para um apartamento no alto de um imponente prédio onde ficava o lugarzinho delas, feito de cozinha, sala e quarto integrados, mas que era mais do que suficiente para duas pessoas que não sabiam ficar longe uma da outra.


— Gianni, o que você...?


Colocou a chave na porta, girou e, antes de abrir:


— Ficou pronto.

— Como assim?

— Ficou pronto. Só não está devidamente mobiliado, mas a reforma já terminou.


E quando ela abriu a porta...


Lá estava o apartamento dos sonhos delas, no alto, com janelas enormes, deixando Nova York brilhar do lado de fora. E no meio da sala, um colchão de acampamento, uma barraca montada de frente para a vista espetacular. Luzes de fada eram as únicas fontes de luz, com uma luminária em forma de lua criando um moonlight particular. Travesseiros, edredons, algo gostoso e superconfortável.


— Meu amor...


Gianni a abraçou por trás, beijando o ombro dela.


— Nossa casinha está pronta, princess. Você acredita nisso?

— Você tem trabalhado como louca por tudo isso.

— Por nós duas, da mesma maneira que você trabalha tanto por nós.

— Eu ainda nem acredito que a gente conseguiu esse apartamento tão maravilhoso, num bairro tão bom.

— Você sabe o que dizem, não é? Que a gente só comprou esse apartamento por um valor tão baixo porque...


Brooklyn se virou de frente.


— Por quê?


Gianni a olhou nos olhos.


— Dizem que um homem foi assassinado bem aqui, no meio da sala.

— Gianni!

— É brincadeira, meu amor, é brincadeira!

— Como vou me casar com uma idiota, me diz, como?!

— Eu não sou uma idiota, melhor dizendo, não sou apenas uma idiota, e baby... — Se afastou dela — Você está coberta de sangue! Eu havia esquecido!

— Você tem nojinho, né?

— Brook, para!

— Nojinho de sangue, desmaia com agulhas e quer me vencer numa pegadinha de susto! — A segurou pela cintura, contra a vontade dela, vendo a repulsa imediata — Eu te amo forever, sabia?

Gianni se derreteu nos braços dela.

— Eu te amo forever. E não vejo a hora de mudarmos para o nosso apartamento assombrado.

— Para de dizer que é assombrado, para!

— Para de me abraçar, Bloody Mary!


Brooklyn a beijou, sentindo aqueles braços firmes a tirando do chão, e antes das três da manhã, estavam no banheiro delas, tomando banho agarradinhas e já rindo de mais uma história que haviam acabado de ganhar para a larga coleção das duas.


 

Notas da Autora: Tessa Reis


Olá! Como estamos por aqui? No Dia Nacional da Leitura, decidimos trazer um conteúdo inédito para todo mundo (afinal, é Dia das Crianças também e todos merecem presente 🤭). Que você tenha curtido conhecer Gianni e Brooklyn, meu primeiro enredo em um dos meus gêneros literários preferidos: o terror. Mas como sou eu escrevendo, claro que não é assustador de verdade 🤣.


Espero que tenham se divertido com essas duas!


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Grande beijo! Ah, e não esqueça de me contar o que achou de Dark Magic aqui nos comentários. ♥︎



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